Os cães farejadores foram fundamentais nas buscas por desaparecidos na tragédia de Brumadinho.
A principal ferramenta desses animais é o olfato, capaz de “detectar partículas imperceptíveis para o homem, uma vez que têm dez vezes mais receptores olfativos do que nós”.
São treinados para identificar odores específicos, tanto de pessoas vivas, como mortas. Em Brumadinho, desepenharam importante papel, “para confirmar se um segmento de corpo pertence a um ser humano ou a um animal, também atingidos pela lama”.
O treinamento de tais animais é feito da seguinte forma: “o condutor (militar), passa por um treinamento básico de adestramento. Aprendem os comandos mais comuns, alguns dados em inglês – “sit”, deita, fica – e outros mais específicos”.
Para esse tipo de trabalho, é importante que o animal seja de raça forte, capaz de passar horas andando em lama (como no caso de Brumadinho), e suportar altas temperaturas.
No local da tragédia foram empregados três cães de raças diferentes: a labradora Santa, a pastora alemã Angel e o “border collie” Thor, todos treinados por seus condutores (militares responsáveis pelos cães).
“Quando localizam alguém, latem”.
“O cão precisa estar atento, com a boca fechada, puxando o ar só pelo nariz. Se estiver com a boca aberta, é hora de descansar. Para cada dez minutos de trabalho, diz a norma, vinte de descanso”.
O cão farejador é considerado um militar. “A carreira militar do animal inicia-se após o desmame, com alguns dias de vida”. Passam por um período de treinamento e com dois anos começa a trabalhar. Com oito de serviço efetivo ou dez de idade se aposenta”.
No desastre de Brumadinho, militares (condutores), e seus cães foram extremamente importantes na busca por sobreviventes (humanos e animais), como também na localização de mortos. Verdadeiros heróis, merecem todo o nosso respeito, amizade e bem querer.
fonte: www.bbc.com; fotos – Amo meu Pet