Há poucos dias assistimos estarrecidos um verdadeiro crime perpetrado contra um animal.
Será que a dor só existe para os seres humanos? Evidentemente que não.
Abandonada à frente de um grande e poderoso Hipermercado, Manchinha, como ficou conhecida, não resistiu as dores causadas por seu agressor. Quem é este? Um ser que se diz humano, mas que não passa de um criminoso da mais terrível estirpe.
Usando uma barra de alumínio provocou golpes em um animal indefeso que ia ao Hipremercado “Carrefour” apenas para ser alimentado pelos corações bondosos que lá encontrava.
Manchinha morreu logo após por hemorragia.
Immanuel Kant afirmava que “podemos julgar o coração de um homem pelo seu tratamento com os animais”. Charles Darwin dizia que “não há diferenças fundamentais entre os homens e os animais nas suas faculdades mentais. Os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento”. Mahatma Gandhi declarava que “a grandeza de uma nação pode ser avaliada pela forma como são tratados os animais”.
Infelizmente os maus- tratos praticados pelo ser humano contra os animais são comuns e variados. “Devemos olhar os animais com outros olhos e tratá-los com amor e compaixão dependendo da situação que eles se encontram na sociedade”.
Segundo o Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Luís Paulo Sirvinskas, “praticar maus-tratos contra um animal é a mesma coisa que praticar maus- tratos contras crianças.”
Infelizmente Manchinha será lembrada por seu sofrimento. Mas que este não seja em vão.
Está na hora das pessoas se conscientizarem que o animal é um ser vivo que sente frio, sede, fome e dor. Que possui sentimentos assim como os seres humanos.
Que a JUSTIÇA seja feita, aplicando-se uma lei mais rigorosas aos infratores.
fonte: Manual de Direito Ambiental – 16º Edição – Luís Paulo Sirvinskas – Editora Saraiva